Chuvas castigam o Rio de Janeiro
Os desabrigados chegam à quantia de 2290 pessoas; uma continua
desaparecida. Os bombeiros encontram dificuldades no socorro às
vítimas
As fortes chuvas que caíram nos últimos dias na região serrana do
Rio de Janeiro contabilizam 31 mortos nos deslizamentos de terra em
Petropólis. O bairro de Quitandinha é o mais atingido. Um morador
continua desaparecido nas águas do rio próximo. Segundo dados
repassados à reportagem pelo assessor de comunicação da
prefeitura, choveu a quantidade de 134 mm nos distritos de Itaipava e
Posse elevando o nível do Rio Santo Antônio em dois metros acima de
seu leito normal.
As chuvas mataram 271 pessoas em Petropólis. Já em Teresópolis
são 130 pessoas. Os serviços básicos como luz, telefone e
transportes isolam a região. Oitocentos homens da Secretaria
Estadual de Segurança Pública estão sendo mobilizados para
resgatar as vítimas.
Em Nova Fraiburgo, a maioria dos desalojados estão perambulando
pelas ruas, sem rumo, entre a lama e os destroços de casas e carros.
O ginásio de um colégio estadual está sendo utilizado pelos
bombeiros como local para colocar os mortos.
A prefeitura municipal de Petrópolis disponibilizou abrigos
públicos como o Ginásio Pedrão, com capacidade para abrigar 800
pessoas e um Galpão no bairro Meudron para 400 pessoas desabrigadas.
Chega a mais de 2.290 pessoas sem casas.
A Defesa Civil de Petropólis explica que cada vez que chove entre
os muncipios de Teresopólis e Nova Fraiburgo, os deslizamentos de
terra são inevitáveis, levando grande quantidade de lama para o rio
Santo Antônio, causando açoriamento e alagando os bairros mais
baixos. O mau tempo é um dos empecilhos para a chegada de
helicopteros para resgatar possíveis vítimas.
O governador do Rio, Sérgio Cabral, disponibilizou dois
helicópteros (um esquilo e um super puma) para auxiliar os bombeiros
no resgate. A Presidente Dilma Rousself repassou R$ 780 milhões de
Reais para os municípios atingidos pelas chuvas através de uma
medida provisória. No sábado ela irá sobrevoar a região para ver
os estragos.
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